O dilema que cada um vive diariamente é sempre o de se deixar levar pela razão ou pela emoção. Não que a resposta óbvia seja diferente da “razão”, mas sabe-se que seres humanos são seres imprevisíveis com o livre arbítrio e, por mais que pareça lógico ou óbvio, nem sempre o movimento que se escolhe reflete a coerência do contexto, para todos.
Então é certo afirmar que muitas vezes uma ação que parece não ter sentido, na verdade faz todo o sentido quando percebida como emocional. Porém igualmente há a razão: àquela que se refere à emoção.
Sem a pretensão de ser uma avaliação psicológica, na verdade este dualismo que cada pessoa vive é um fato incontestável e que sempre põe a prova o que a pessoa é e faz.
É comum se ter conceitos pré-estabelecidos como: se você é muito duro, rígido ou organizado então é racional, se você conversar mais com as pessoas, sabe o contexto que elas estão e sempre está aberto a apoiar então é você é emocional.
Nada é bem assim, seria muito “ortodoxo” porque nada é tanto ao norte ou a sul.
A confusão se dá não pelo que as pessoas são, mas como as outras pessoas as percebem.
As pessoas não são necessariamente como você as percebe. E isso não é ruim, é, na verdade, humano.
Não é problema, por exemplo, ser exigente ou não ser, tudo depende do contexto, e de como os seus movimentos refletem no resultado do que você está fazendo.
No mundo dos negócios, o bom senso deve prevalecer. Ninguém poderá lhe definir qual é a “receita de bolo” para você se movimentar ou para atuar coerentemente.
Você tem a responsabilidade em entender o que traz equilíbrio para as situações que você mesmo atravessa e por conseqüência, estar ciente dos seus movimentos e das conseqüências que eles geram.
Usar a razão ou a emoção não faz você ser mais ou menos profissional, mas ter o bom senso em equilibrar isso é que faz você um profissional melhor.
Busque o seu entendimento. Cada um é único e, como uma impressão digital, o que cada um é, não se repete.
Você deve a si mesmo este movimento. Então nunca iniba esta auto-avaliação. Se perceba, assim você perceberá mais os outros e como você os afeta.
Se for complicado, não desista.
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