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Beto Richa pede calma aos professores e diz que ordem à PM é evitar o confronto

de Denise Mello, Banda B:

Paraná - Vivendo novamente um dos momentos mais tensos de seu governo, o governador Beto Richa (PSDB) fez um apelo aos professores em greve pedindo calma para evitar um confronto e até mesmo uma tragédia na tarde desta quarta-feira (29), no Centro Cívico. Diante da situação em que, de um lado, estão cerca de mil policiais militares e, do outro, milhares de servidores, Richa fez um apelo para que não haja o confronto e disse que a ordem dada à PM é de manter o controle, mas sem por em risco a democracia e o patrimônio público.
“Peço aos manifestantes calma, serenidade e discernimento, em especial aos professores. Não peço isso aos baderneiros infiltrados porque estes só querem confusão. Mas aos professores que querem o bem do Estado peço que acompanhem a votação pacificamente, respeitando a democracia e o direito legítimo dos deputados de votarem contra ou a favor ao projeto que modifica a Paranaprevidência”, afirmou o governador em entrevista ao vivo no Jornal Banda B nesta manhã. “Aos policiais militares a ordem é que mantenham o controle e evitem o confronto de todas as formas para que nenhuma pessoa sequer saia ferida”.
Richa disse ainda que está apenas cumprindo uma decisão do Judiciário, que determinou ao Executivo garantir a votação da Casa. Ele defendeu o projeto que modifica o sistema previdenciário do estado, garantindo que a aposentadoria de todos os servidores não está em risco. Para isso, atacou quem diz o contrário dizendo que são “mentirosos”.
“A APP-Sindicato diz aos servidores que eles vão ficar sem aposentadoria. Isso é uma falácia, uma mentira, uma irresponsabilidade. E os servidores não pdoem se deixar enganar. A Constitutição determina que é dever do Estado pagar os salários de de seus servidores ativos ou inativos. Então é uma mentira que vamos acabar com as aposentadorias”, afirmou. “Essa proposta foi amplamente discutida com servidores, Ministério Público, deputados e especialistas como Renato Follador, que criou a a Paranaprevidência”.
O governador ainda rebateu a declaração do ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, que disse nesta terça-feira (28) que o órgão vai cassar o certificado de regularidade previdenciária do Paraná, caso considere ilegal a mudança na Paranaprevidência . Se isso ocorrer, o estado fica impedido de receber transferências voluntárias da União e de realizar novos empréstimos nacionais e internacionais.
Para Richa, essa declaração tem apenas interesses políticos. “Isso é balela, falácia deste ministro que é do PT e tem ligações profundas com políticos do PT no Paraná. O Estado tem autonomia para modificar seu sistema previdenciário. Alteramos a lei em 2012 e não teve parecer. E o governo federal que nem fundo previdenciário tem?”, atacou.

Greve “sem justificativa”O governador disse ainda em entrevista à Banda B que não entende a greve dos professores, a segunda este ano. “Essa greve não se justifica. Os professores, no meu governo, tiveram o maior aumento salarial da história do Paraná: 60% e nenhuma categoria recebeu isso em quatro anos (…) não há motivo para a greve e o diálogo e o respeito permanecem”.
Richa repetiu várias vezes que a greve não só dos professores, mas de outras categorias, é política e organizada por braços sindicais do PT.
Ele encerrou dizendo aos pais de alunos que lamenta esta nova paralisação. “O recado que dou aos pais e alunos é de um profundo lamento. Sabemos que todos estão apreensivos com a falta de aulas e a possibilidade de reposição nas férias e feriados. Pedi na primeira greve e peço de novo aos professores que voltem às salas de aula e volto a repetir que a greve não se justifica. Em Minas Gerais, por exemplo, no governo do PT, a luta é para que o piso passe dos E$ 1,2 mil para R$ 1,7 mil. Aqui no Paraná, o piso salarial dos professores é de R$ 3,2 mil e o salário médio é de R$ 4,7 mil. E queremos continuar avançando”, concluiu.

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