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Neve volta ao Paraná e baixas temperaturas vão continuar

Paraná - A maior massa de ar frio dos últimos anos fez nevar em várias cidades do Paraná nesta terça-feira (23). De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar (www.simepar.br), órgão do Governo do Estado, Curitiba registrou neve em bairros da região Sul, como o Portão. Também houve registro de chuva congelada em algumas regiões da capital.
Há 38 anos não nevava em Curitiba. Também houve ocorrência de chuva gelada, uma condição muito próxima de neve. Enquanto a neve é um floco branco, o pingo da chuva congelada é transparente e quica ao cair na superfície.
O maior acúmulo de neve nesta terça-feira foi em cidades do Centro-Sul do Estado, como Guarapuava, onde a temperatura chegou a 0,5 grau. Na Região Metropolitana de Curitiba, nevou em Araucária, Lapa e Campo Largo.
A neve no Paraná foi causada por uma forte massa de ar frio que avançou com força pelo Estado. Além da forte intensidade, a maior dos últimos anos, o ar polar atuou no Paraná e Santa Catarina com um sistema frontal, responsável pelo aporte de umidade. 
Para os próximos dias, o tempo deve melhorar em todas as cidades do Paraná e o sol deve aparecer entre nuvens na tarde desta terça-feira. A previsão para a madrugada é de geada em todas as regiões, menos no Litoral.

ALERTA GEADA - O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Instituto Simepar informam há previsão de geada, na madrugada desta terça-feira (23) para quarta-feira (24), em toda a zona cafeeira do Estado.
A recomendação aos produtores é fazer imediatamente o “chegamento” de terra no tronco dos cafeeiros com idade entre seis e 24 meses. Essa proteção deve ser mantida até meados de setembro e, depois, retirada com as mãos.
Em lavouras recém-implantadas – até seis meses de campo –, deve-se enterrar as mudas com uma camada de terra e mantê-las assim até cessar o risco de geada. 
Viveiros devem ser protegidos com cobertura (vegetal ou plástico) ou com uso de aquecimento. Mais informações sobre o “Alerta Geada” e técnicas de proteção de cafeeiros podem ser obtidas em www.iapar.br ou pelo telefone (43) 3391-4500.

HIDRÔMETROS - A queda de temperatura registrada em todo o Estado e as previsões para os próximos dias exigem que os clientes da Sanepar cuidem do hidrômetro. O frio intenso e a geada podem congelar a água que está dentro dos tubos próximos ao medidor, também conhecido por ‘relógio’. Congelada, a água expande dentro da tubulação e pode provocar ruptura nos tubos ou do relógio.
O rompimento da tubulação ou do hidrômetro traz transtornos para a Sanepar e para os clientes que ficarão desabastecidos até a troca do equipamento. 
Para evitar o desconforto de possível falta de água, a Sanepar orienta que os clientes protejam os hidrômetros. Basta cobrir com uma caixa de papelão, pedaço de plástico, lona, ou com outro tipo de material que impeça o acúmulo de gelo em cima dos tubos e dos medidores. Fechar o registro de entrada de água, à noite, é outra medida eficaz contra possíveis danos, pois evita o acúmulo de água. 
É importante não esquecer de retirar a proteção assim que a temperatura subir, ou na data de leitura da conta.

PREVENÇÃO - O Paraná terá capacidade para prever com até três dias de antecedência os eventos meteorológicos e potenciais desastres naturais. Atualmente, a antecedência é de um dia. O novo prazo, inédito no Brasil, foi anunciado pelo governador Beto Richa no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de Junho, em Curitiba.
Richa fez a entrega de equipamentos de ponta e anunciou investimentos de R$ 53 milhões para a modernização do sistema de monitoramento, prevenção e alerta de desastres naturais no Paraná. "Este investimento significa levar mais segurança para a população, sobretudo para as pessoas que ainda vivem em áreas frágeis”, afirmou o governador Beto Richa. 
O governador ressaltou que os novos equipamentos asseguram a possibilidade de reconhecer eventos climáticos fortes e extremos, como chuva, vento, granizo e tempestades elétricas. Com isso, haverá mais condições para evitar ou reduzir as consequências de desastres como deslizamentos, enchentes, tempestades de raios e também dos desastres de causas antrópicas como, por exemplo, as contaminações ocasionadas por produtos químicos perigosos.

Neve no município de Guarapuava, que começou por volta das 20h45 de segunda-feira 22 e madrugada de terça-feira, 23/07.Guarapuava, 23/07/2013.Foto: Abimael Valentim/Assessoria de Comunicação  Prefeitura de Guarapuava
Neve no município de Guarapuava, que começou por volta das 20h45 de segunda-feira 22 e madrugada de terça-feira, 23/07.Guarapuava, 23/07/2013.Foto: Abimael Valentim/Assessoria de Comunicação  Prefeitura de Guarapuava
Neve no município de Guarapuava, que começou por volta das 20h45 de segunda-feira 22 e madrugada de terça-feira, 23/07.Guarapuava, 23/07/2013.Foto: Abimael Valentim/Assessoria de Comunicação  Prefeitura de Guarapuava
Neve no município de Guarapuava, que começou por volta das 20h45 de segunda-feira 22 e madrugada de terça-feira, 23/07.Guarapuava, 23/07/2013.Foto: Abimael Valentim/Assessoria de Comunicação  Prefeitura de Guarapuava

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