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Emocionado, Aécio ressalta que a democracia é a maior conquista dos brasileiros

Eleições - O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou neste sábado (25/10), em São João del Rei (MG), que a depredação do prédio da editora Abril, que publica a revista Veja, é um atentado à democracia e às liberdades de imprensa e expressão. Para ele, as pichações, a destruição e a sujeira espalhada no local marcam atos de “vandalismo”.
“Assistimos ontem [24/10] e hoje um atentado contra a democracia, contra a liberdade de expressão, o que já é uma marca extremamente preocupante dos nossos adversários”, afirmou Aécio, que foi a São João del Rei para visitar o túmulo dos avós Tancredo e Risoleta Neves. “A democracia vive disso [do respeito às liberdades] e as manifestações contrárias têm que ser respeitadas. E o alvo foi o alvo errado.”
Em seguida, Aécio completou: “[Houve] um atentado que deve receber o repúdio de todos os brasileiros da forma mais veemente possível. Uma boa forma de demonstrar esse repúdio é indo às urnas amanhã [26/10] para valorizar a democracia para apontar um novo caminho para o Brasil”.
Na área em frente ao prédio da editora, nas paredes do edifício e na placa da Abril, foram pichadas frases agressivas. Além das edições da revista Veja, foram espalhados sacos de lixo rasgados e pedaços de papel higiênico em frente ao portão da empresa.
“Ao tentarem invadir e depredarem a fachada de um importante veículo de comunicação, manifestantes não atingem aquele veículo, [mas atingem] o que nós temos de mais valioso que é liberdade de expressão no Brasil e a liberdade de imprensa”, afirmou Aécio.
Os atos de vandalismo ocorreram na noite de sexta-feira (24/10), logo depois de divulgada a reportagem da revista, informando que a presidente e candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento sobre o esquema de corrupção na Petrobras.
“O que essa revista e hoje outros veículos de comunicação fazem, é na verdade comunicar. Eles são na verdade os vasos transmissores das informações. E ao tentar proibir a veiculação dessa revista, aí, sim, há uma demonstração clara do Partido dos Trabalhadores, do seu descompromisso com a democracia e com a liberdade de expressão”, ressaltou Aécio.

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Eleições
Questionado sobre o empate técnico entre ele e Dilma, Aécio afirmou que confia na consciência dos eleitores. O candidato ressaltou que sua campanha se baseou no combate à corrupção e ao desrespeito, propondo medidas para um futuro melhor.
“[O que fará a diferença é] a consciência das pessoas e a reflexão dos brasileiros. No primeiro turno, aconteceu isso, essa decisão foi tomada por uma parcela importante do eleitorado na reta final da campanha”, lembrou Aécio.
Aécio destacou que, por onde caminha, encontra pessoas que demonstram sua indignação. “Acho que nós conseguimos fazer reacender no seio da população a capacidade de se manifestar contra aquilo que está errado”, contou ele. “As pessoas estão indo pras ruas contra o que estão vendo de errado, contra o PT, contra a corrupção e contra o desrespeito. Isso já é uma vitória extraordinária”.
Emocionado, Aécio disse que já se sente “vitorioso” por ter conquistado o apoio de forças políticas em favor da mudança e de eleitores por onde andou pelo país. Segundo ele, o sentimento geral é da “vitória da cidadania”.
“Eu já me sinto um grande vitorioso pela caminhada correta que fiz, defendendo valores e apresentando aos brasileiros a possibilidade de um novo Brasil mais generoso, ético e que enfrente com coragem os problemas reais das pessoas”, afirmou.

Sordidez
Aécio afirmou que lamenta o tom, dado pelos adversários do PT à campanha política, acentuado com ataques e agressividade. Para ele, foi a campanha presidencial mais “sórdida” da história recente do país motivada pelo sentimento de desespero dos que estão no poder e a percepção de derrota.
“Eu apenas lamento. Acho que foi o desespero final da campanha, eles percebendo que pela primeira vez em doze anos haveria, como há, uma possibilidade real de derrota. Daí o desespero. Mas tudo tem limites. E alguns membros da campanha adversária ultrapassaram todos os limites”, afirmou Aécio.
O candidato reiterou que a democracia é a principal conquista política de um país. “A democracia é o instrumento mais valioso que nós temos para buscarmos o nosso caminho, defendermos as nossas propostas, mas o pressuposto fundamental é o respeito ao outro lado, às propostas diferentes das nossas. Não pode ser esse vale-tudo”, afirmou ele.
Questionado sobre as críticas do ex-presidente Lula a seu respeito, Aécio afirmou que prefere guardar na memória os elogios que, no passado, recebeu do petista. “Como sou um homem generoso, vou buscar estar sempre na minha memória, os rasgados elogios que ele fez a mim ao longo de todo o nosso convívio”, disse.
Para Aécio, Lula reduziu sua biografia nesta campanha política. “Acho que o ex-presidente se apequenou nessa campanha porque aceitou desempenhar um papel que não está à altura de um ex-presidente da República. Ele sai muito menor dessa campanha do que entrou”, afirmou ele.

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