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Investigado da Lava Jato diz que foi levado por Requião para negócios na Venezuela

Frente Ampla

Política - Aldo Vendramin, dono da Consilux, empresa famosa pela exploração de radares caça-níqueis, afirma que foi levado pelo ex-governador Roberto Requião (PMDB) até Hugo Chaves, e lá conseguiu contratos para construção de casas populares.
Estas declarações de Vendramin foram dadas durante entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, onde o mesmo tentava explicar aparecimento da Consilux em investigação da operação Lava Jato, na questão relativa a contratos de consultoria, ‘sic’, do ex-ministro José Dirceu.
Veja a citação que Aldo Vendramin faz de Requião e também, trechos da matéria sobre a relação da Consilux com José Dirceu no Leia Mais.
A consultoria também ajudou a ganhar os contratos?
Não, os contratos nós já tínhamos de antes. Em 2005, o [então governador do Paraná, Roberto] Requião levou uma comitiva de empresários para Caracas. Foi quando a gente viu a oportunidade de entrar no ramo de casas populares.
Mas a Consilux é uma empresa de tecnologia de trânsito, radares, lombadas no Brasil.
É, mas vimos a oportunidade de diversificar e entramos bem no mercado venezuelano de habitação. Conseguimos depois dessa essa viagem com o Requião. O Dirceu não teve nada a ver com a nossa entrada lá. Só nos atendeu muito depois, a partir do final de 2011.
Como o sr. encarou o vazamento da lista dos clientes da JD durante a investigação da Lava Jato?
Não tenho nada a ver com Lava Jato. O ex-ministro apenas nos atendeu num caso específico e foi muito bem.
‘Dirceu me levou a Chávez e o dinheiro começou a sair’, diz empresário do Paraná.
Graciliano Rocha – Folha de S. Paulo
No segundo semestre de 2011, o dono da Consilux Tecnologia, Aldo Vendramin, bateu à porta do ex-ministro José Dirceu para ganhar acesso privilegiado ao gabinete do então presidente Hugo Chávez (1954-2013) e tentar evitar os recorrentes atrasos de pagamento do governo venezuelano.
Sediada em Curitiba (PR), a empresa ganhou contratos e aditivos de US$ 416 milhões para construir casas populares numa versão do Minha Casa, Minha Vida na Venezuela. Entre 2011 e 2013, a Consilux pagou R$ 1,22 milhão para o petista desatar o nó político na república bolivariana.
“O José Dirceu me levou três vezes para conversar com o Chávez pessoalmente e depois disso o dinheiro começou a sair mais rápido”, diz o empresário. As atividades de Dirceu entraram no radar da Operação Lava Jato por suspeitas de que pagamentos feitos à a JD Assessoria e Consultoria Ltda., sua empresa, seriam, na verdade, uma forma disfarçada de propina por empreiteiras citadas no esquema de corrupção da Petrobras.
Com a quebra de sigilo autorizada pela Justiça, Receita Federal concluiu que a empresa de consultoria do ex-ministro, recebeu R$ 29,3 milhões entre 2006 e 2013. Em nota, José Dirceu afirmou ter prospectado negócios para seus clientes no exterior e negou ter tratado de qualquer assunto relacionado à Petrobras.

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