Pular para o conteúdo principal

Preço da eletricidade no curto prazo cai com previsão de menor demanda

Brasil - O valor médio da energia no mercado de curto prazo, dado pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), caiu cerca de 20 por cento para a próxima semana, impactado por revisão em projeções de demanda por eletricidade no país nos próximos anos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O PLD caiu para 649,96 reais por megawatt-hora (MWh) em todos os submercados para a próxima semana, ante 809,43 reais estabelecidos para esta semana, informou a entidade.
Os valores das cargas pesada, média e leve também recuaram entre 19 e 20 por cento.
Na manhã desta sexta-feira, a Aneel aprovou revisão para baixo da previsão de demanda de energia no Brasil até 2018. A agência já estimava que a revisão levaria a uma redução de cerca de 160 reais no PLD da próxima semana, o que acabou sendo confirmado pela CCEE.
Em seu sumário executivo semanal de operações, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou que o maior impacto na redução dos preços foi a revisão da carga aprovada pela Aneel.
No documento, o ONS prevê estabilidade de chuvas da próxima semana no Nordeste, em relação à semana que está terminando, e recuo das afluências nas demais regiões.
O ONS ressalta que vem operando o sistema priorizando o uso de hidrelétricas das regiões Norte e Sul, além da usina de Itaipu, de modo a buscar a preservação dos reservatórios das usinas das cabeceiras dos rios Grande, Paranaíba e São Francisco.
Além disso, lembra o ONS, esses recursos vem sendo complementados pelo pleno acionamento do parque de termelétricas.
O ONS estima que, no fim de agosto, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estarão operando com 30,6 por cento da capacidade, ante os 33,83 por cento de armazenagem registrados na quinta-feira.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Tradução Simultânea - Porta Dos Fundos

Charge

Saúde reduz preço de remédio

O Ministério da Saúde conseguiu reduzir o preço de compra do único medicamento indicado para a AME, doença rara e degenerativa que atinge 1 em cada 10 mil bebês. A ampola do Spinraza Biogen – cada paciente usa seis por ano – passou de R$ 420 mil para R$ 209 mil. O tratamento, que vem sendo determinado por liminares judiciais, tem sido um dos itens mais pesados dos gastos do SUS com remédios de alto custo.