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Secretaria de Meio Ambiente promove mutirão de roçadas no Parque das Grevíleas


Nova Esperança/PR - Funcionários da Prefeitura estão trabalhando no local, realizando a limpeza interna e roçando o matagal que cresceu muito nos últimos meses 
As chuvas dos últimos meses fizeram crescer bastante o matagal no Parque das Grevíleas, um cartão postal muito querido pelos novaesperancenses, mas que ainda depende de ajustes para ser aberto à visitação pública. Com a chuvarada o crescimento do mato é inevitável. A vegetação que embeleza o parque, que possui diversas árvores nativas segue se desenvolvendo, mas o mato sem dúvidas tira um pouco do ‘brilho’ do local. A Secretaria do Meio Ambiente está promovendo um grande mutirão de roçadas, com vários funcionários do setor que, munidos de roçadeiras costais, estão realizando o trabalho. As laterais do Parque, uma vez tomadas pelo mato, dificultava e muito a visão de quem parava na calçada do lado de fora para apreciar as belezas exuberantes do lugar. Com o trabalho, também é possível verificar eventuais objetos que possam acumular água e contribuir para o avanço e proliferação do mosquito Aedes Aegypt, transmissor da doença. O processo de arborização com espécies nativas, realizado há aproximadamente oito anos, vem proporcionando uma melhoria na qualidade ambiental do local, propiciando um embelezamento paisagístico, atração da fauna e valorização da flora regional, bem como o conforto térmico aos usuários do calçamento no entorno durante a realização das atividades físicas e em seus momentos de lazer.
A flora traz a fauna 
Na época em que foi revitalizado, no Parque foram plantadas espécies primárias e secundárias de árvores. A floresta primária, também conhecida como floresta clímax ou mata virgem, é a floresta intocada ou aquela em que a ação humana não provocou significativas alterações das suas características originais de estrutura e de espécies, por isto priorizamos estas espécies. As florestas secundárias são aquelas resultantes de um processo natural de regeneração da vegetação, em áreas onde no passado houve corte raso da floresta primária 
Foram plantadas árvores que servem de alimento e sombreamento, isto atraiu os animais. Já existem relatos da população do Bairro Garça que já viu gambás, ouriços, lagartos e tantas outras espécies. Ao todo foram plantadas mais de 10 mil árvores nativas. Deste montante, aproximadamente 5 mil sobreviveram. As perdas foram causadas pela inclinação do terreno (talude), o que desfavorece ao desenvolvimento das diversas espécies. A manutenção e futura abertura do Parque é o anseio da comunidade, que aguarda ações de lazer e educação ambiental para que o local sirva de descanso e diversão para as famílias da cidade. Ao promover a manutenção e roçadas, que deverão ser periódicas, os primeiros passos já foram dados para a consecução dos demais. 

Fonte: Alex Fernandes França - Jornal Noroeste

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