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Dilma erra números e é contestada em entrevista à Globo

Folha de S.Paulo

EleiçõesEm entrevista concedida ao jornal "Bom Dia, Brasil", da TV Globo, a presidente e candidata Dilma Rousseff (PT) utilizou dados e informações incorretas e foi contestada pelos jornalistas. O programa foi gravado neste domingo (21) no Palácio da Alvorada e transmitido nesta segunda-feira (22).
O embate mais forte se deu quando a petista foi questionada sobre a piora da inflação em seu governo e seus ataques à proposta de um Banco Central independente , da adversária Marina Silva (PSB).
Em suas respostas, Dilma disse que o Banco Central americano, o Federal Reserve, independente, enfrenta ameaça de deflação –inflação abaixo de zero, um sintoma de recessão econômica. Conforme apontou a jornalista Míriam Leitão, espera-se uma inflação em torno de 2% neste ano nos EUA.
A presidente e a entrevistadora também divergiram quando Míriam afirmou que a Alemanha, a despeito da crise europeia, deverá crescer 1,5% neste ano, acima do 0,3% esperado no Brasil. Dilma disse que a Alemanha está crescendo 0,8%. Essa, no entanto, é a taxa de expansão no segundo trimestre do ano.
A presidente também se equivocou ao dizer que a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), feita pelo IBGE, não apura desemprego. Com metodologia diferente da pesquisa mensal de emprego também do IBGE, a Pnad calculou desemprego de 7,1% em todo o país no primeiro trimestre do ano, enquanto a pesquisa tradicional, limitada às seis principais regiões metropolitanas, apurou taxa de 4,9% em abril.
Dilma disse ainda, sobre o desemprego, que "ninguém tem no mundo taxa de 4,9%". Vários países têm taxas semelhantes ou inferiores, casos de China, Japão, Rússia, Coreia do Sul, Áustria, Suíça, Tailândia e outros.

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