Paraná - Um número consistente de paranaenses ainda acredita que o senador Roberto Requião, o Napoleão do golpe de 1990, quando tomou o poder graças à farsa do Ferreirinha, tem vaga cativa no Panteão dos grandes estadistas. Requião foi ao poder graças a essa e a outras farsas. A do pedágio baixa ou acaba, a da indignação com a aposentadoria dos outros, a da Carta de Puebla, a do Richa e Requião, irmão, para se eleger nas costas do velho José Richa.
Pois, pois, agora Requião ficou reduzido ao que sempre foi, uma farsa. Essa ameaça da bala de prata é de provocar frouxos de riso. Além do vexame, Requião não se conforma com a evidência de que não é general de cavalaria, rei ou estadista. Napoleão? Só o de hospício. Se Napoleão fosse um Requião não passaria de cabo.
“A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”, disse Karl Marx, filósofo muito citado nas hostes de Requião pelos epígonos que o cercam. Desta tentativa de repetição da história de seus golpes sobrou apenas caricatura. A do próprio Requião no fim de linha.
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