"Sou cristalina e pura,
Salgada e doce.
Todos dependem de mim,
Sou vida.
Existo nas nuvens em forma de gotas,
E quando caio me chamo de chuva.
Existo nos rios, nas lagoas, nos mares,
Nas geladeiras e até nos lençóis subterrâneos.
Corro nos leitos e pulo de altas quedas,
Banho-te todos os dias e mato sua sede.
Alegro plantas quando as rego,
E balanço os barcos nos mares.
Você acha que sou farta, por isso me desperdiça,
Você me polui, me maltrata.
Estou morrendo e você nem percebe.
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