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BPMA apreende oito armas de fogo, 470 munições e mais de 300 embalagens de agrotóxicos durante ações na região noroeste do estado

Noroeste - Durante ações diferentes nesta segunda-feira (15/06) e quarta-feira (17/06), nos municípios de Floraí (PR) e Terra Boa (PR), ambas noroeste do estado, policiais militares da 3ª Companhia do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) apreenderam oito armas de fogo, sendo uma de uso restrito, mais de 470 munições intactas, silenciadores, materiais para caça, uma paca abatida e mais de 300 embalagens de agrotóxicos. Nas situações quatro pessoas foram conduzidas à delegacia.
Na primeira ação, na noite de segunda-feira (15/06), os policiais abordaram um veículo durante bloqueio na estrada do Cemitério, município de Florai a 50 km de Maringá (PR). Durante vistoria foi localizado, dentro do carro, duas espingardas calibre 36 carregadas (conhecida como rabo de cutia), além de materiais para recarga de munições como pólvoras e espoletas.
O suspeito mostrou aos policiais três locais, chamados de cevas, nos quais os caçadores colocam comida para atrair animais silvestres. Próximo dali a equipe avistou, emcima de uma árvore, um “girau”, espécie de espera onde os caçadores ficam para abater as presas.
Os policiais se deslocaram até a casa do suspeito onde encontraram, dentro do congelador, um animal silvestre abatido (Paca) de aproximadamente cinco quilos. Na garagem, dentro de uma gaiola de metal, a equipe localizou uma maritaca, da espécie maracanã, sem licença ambiental.
O envolvido, um homem de 60 anos, foi levado, juntamente com todo material apreendido, a arma e a paca, à Delegacia de Polícia Civil de Nova Esperança para que as providências cabíveis fossem tomadas.

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TERRA RICA - Às 17h da quarta-feira (17/06), os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em duas residências de Terra Rica (PR), os quais foram expedidos após denúncias sobre caça ilegal de animais silvestres na região. Em uma das casas foram apreendidos pela equipe uma espingarda calibre 40 (de uso restrito das forças armadas) e uma espingarda artesanal de calibre 36. No local os policiais também encontraram 430 munições intactas de diversos calibres. 
Em outra residência, a equipe aprendeu uma carabina calibre 22, uma espingarda calibre 32, um pistolão artesanal calibre 22 com silenciador acoplado, um pistolão calibre 32, 40 munições intactas e outro silenciador, sem registro ou autorização.
Em ambas as residências os responsáveis foram autuados em flagrante e levados, juntamente com as armas e os demais materiais apreendidos, à Delegacia de Terra Rica para as medidas cabíveis.
Ainda no mesmo dia, no final da tarde, também em Terra Rica, a equipe ambiental, juntamente com a Rondas Ostensivas Tático Móvel (ROTAM) da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar e o Serviço de Inteligência, apreenderam mais de 300 embalagens de agrotóxicos.
A situação iniciou após policiais da ROTAM efetuarem o encaminhamento de um homem à delegacia, o qual tinha em seu sítio, localizado na estrada da Caixa d’água, três armas de fogo. No local também foi encontrado, em um banheiro desativado, 285 embalagens de 500 gramas do produto Falcon e 18 embalagens de 500 gramas do MOSPRID, agrotóxicos de origem estrangeira (China). 
No sítio a equipe também localizou o depósito de grande quantidade de embalagens do mesmo produto que o suspeito havia utilizado em sua lavoura, os quais estavam em desacordo com as normas ambientais. O homem informou desconhecer o armazenamento do agrotóxico e disse que estava na residência há apenas 20 dias.
Uma outra pessoa compareceu no local e confessou aos policiais ser o dono da propriedade e responsável pela aquisição e uso do agrotóxico contrabandeado. Ele foi levado à Delegacia da Polícia Federal de Maringá, juntamente com os produtos apreendidos, onde poderá responder pela importação, uso e armazenamento do agrotóxico, cuja pena de reclusão é de um a quatro anos.
De acordo com o BPMA, o homem também será multado administrativamente pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná), além de toda a sua plantação de milho correr o risco de ser destruída, caso seja constatado o uso do agrotóxico irregular na lavoura.

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