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Em SP, assembleia de professores termina em socos, chutes e violência

Baderneiros - Professores se dividiram, chegaram a brigar, mas resolveram manter a greve na rede estadual de São Paulo – que chega a 81 dias nesta quinta (4) e se torna a mais longa da história da categoria. A decisão foi apertada, tomada em meio ao enfraquecimento da greve e depois de um racha que acabou em confronto. Houve troca de socos e chutes na assembleia – ao menos um professor se feriu, saindo com nariz ensanguentado. As informações são da Folha de S. Paulo.
A confusão ocorreu na altura do Masp, perto do controle de entrada do caminhão de som do sindicato. Os envolvidos eram professores. No mesmo dia, barracas de um acampamento montado pelos grevistas na Praça da República foram incendiadas – um grevista foi hospitalizado depois de inalar fumaça.
O movimento atual foi anunciado em 13 de março, em meio a um ato em defesa de direitos trabalhistas que reuniu diferentes sindicatos e movimentos sociais e também serviu de apoio ao governo da presidente Dilma (PT).A rede tem 230 mil professores e 4 milhões de estudantes –parte deles está sem aulas há quase três meses, sem planos para reposição.
No auge da greve, a Apeosep estimava ter adesão de mais de 60% dos professores, mas admite que ela caiu a menos da metade. O governo diz que só 4% estão faltando.
O enfraquecimento ocorreu após corte de ponto no salário dos grevistas, após decisão judicial a favor do Estado. O reajuste de 75,33% reivindicado pelos docentes visa, de acordo com eles, equiparar os salários com os dos demais profissionais com ensino superior no Estado.
O governo não apresentou proposta de aumento. Diz que divulgará um plano até julho, quando completará um ano do último reajuste.A gestão Alckmin afirma ainda que concedeu 45% de reajuste em quatro anos.
Parte desse percentual, porém, se refere à incorporação de gratificação ao salário-base, que beneficia aposentados (que não ganham gratificação), mas tem impacto quase nulo para servidores ativos.

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