Nova Esperança/PR - A equipe da Polícia civil de Nova Esperança, chefiada pelo delegado Dr. Gustavo Mendes Marques de Brito está investigando a tentativa de incêndio criminoso a um veículo (carreta) que é utilizada para aulas de direção de um Centro de Fornação de Condutores. A ação criminosa aconteceu na madrugada de sexta-feira (19) para sábado (20) e segundo informações obtidas junto a um dos proprietários do CFC, “o dono de uma lanchonete, ao término do expediente de trabalho, avistou uma fumaça embaixo e fogo embaixo da carreta (entre o pneu dianteiro e o paralamas) e como a cena causou estranheza, resolveu parar para ver o que era. Para surpresa havia um balde embaixo do veículo e rapidamente usou o próprio extintor para debelar as chamas”, explicou o comerciante que preferiu não se identificar. No local foram encontrados um balde com areia e um litro com resíduo, aparentemente solvente (Thinner). Prejuízo:
O proprietário calcula um prejuízo em torno de R$1.000,00 e credita a Deus o fato do desfecho não ter sido trágico. “Pelo jeito, o fogo havia sido ateado uns 15 minutos antes do dono da lanchonete passar pelo local. Demorasse mais uns 10 minutos teria incendiado a carreta por completo e o prejuízo seria total, em torno de R$100 mil”, disse, agradecendo aos céus pelo que considera um grande livramento. A denúncia foi formalizada na segunda-feira (22) por meio de um Boletim de Ocorrência e está sendo investigada pela Polícia Civil. De acordo com o delegado Dr. Gustavo Mendes Marques de Brito “O crime de Incêndio, segundo a legislação brasileira, consiste em causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem. Sua pena é de 3 a 6 anos de reclusão, acrescida de multa. A pena pode ser aumentada em um terço se o crime é cometido para obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio (Art. 250, § 1º). Se o incêndio for culposo, a pena prevista é de detenção de seis meses a dois anos”, explicou.
A Polícia Civil informou que o próximo passo será analisar as imagens das câmeras de segurança instaladas próximas ao local onde o crime foi cometido na tentativa de identificar o autor.
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