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Collor Pode Se Candidatar À Presidência Da República Nas Eleições De 2014



Depois da festa de comemoração dos 10 anos de poder do PT à frente da Presidência da República, oposição e situação começam a planejar cenários na disputa pela sucessão do primeiro governo da presidente petista Dilma Rousseff. Além das postulações da própria presidente, que disputará a reeleição, do senador Aécio Neves, pelo PSDB, e o projeto nacional do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), uma candidatura chama a atenção: cassado pelo Congresso Nacional em setembro de 1992, o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB) e atual senador de Alagoas entra no rol de possíveis candidatos.De acordo com informações do portal Brasil247, o entusiasmo de Collor decorre de algumas pesquisas reservadas, feitas pelos partidos de forma “discreta”. Em todas elas, seu nome é incluído e reverenciado como um possível candidato. De acordo com estes levantamentos, o ex-presidente teria entre 14% e 16% das intenções de voto, alcançando um universo de 22 milhões de eleitores. O número é maior, por exemplo, dos possíveis candidatos Aécio Neves, Marina Silva e o do governador Eduardo Campos.
“Se a eleição vai ser parecida com a de 1989, com tantas candidaturas, por que não eu?”, disse Collor, que conquistou espaço até na esquerda, a um interlocutor próximo. O senador do PTB recorre a um cenário semelhante ao da primeira eleição presidencial após a redemocratização do país.Naquela época, quando disputou sua primeira eleição à Presidência, praticamente todos os partidos lançaram candidaturas próprias. Em 1989, o PT foi com Lula, o PDT com Leonel Brizola e o PSDB com Mário Covas. O ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, o deputado Roberto Freire, Ulysses Guimarães e Guilherme Afif Domingos também foram candidatos.Diante deste cenário, ex-presidente analisa o quadro político atual. Alám das candidaturas de Dilma, Aécio, Campos e Marina, há outras possibilidades de “fragmentação”. O senador Cristovam Buarque já pensa em outra candidatura à Presidência da República. O DEM e o PPS, já demonstram que podem trilhar caminhos independentes. Lembrando que o deputado federal Roberto Freire, presidente nacional do PPS, afirmou recentemente que pode concorrer, novamente, ao Executivo nacional.

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