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Grandes cidades do Paraná registram redução recorde de assassinatos

Segurança - As maiores e principais cidades do Paraná tiveram uma queda acentuada no número de assassinatos durante o ano de 2013. O número de assassinatos caiu de 3.276 em 2010 para 2.575 casos no ano passado. O que significa que foram 701 vidas poupadas, a partir do planejamento e do conjunto de ações colocado em prática pela Secretaria Estadual da Segurança Pública nos últimos três anos. A redução alcançada na capital é de 29,3% e na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), 27,1%.
Em São José dos Pinhais a redução foi de 40,1% em comparação a 2010 e, em Colombo chegou a 31,6%. As duas maiores cidades da RMC historicamente sofriam com altos índices de criminalidade. Os dados oficiais da Secretaria da Segurança Pública foram divulgados nesta semana.
São José dos Pinhais e Colombo receberam em 2013 uma Unidade Paraná Seguro (UPS), após estudos técnicos e a percepção policial das atividades criminosas. A instalação da base de policiamento comunitário foi um dos fatores que contribuiu para a redução dos assassinatos nessas localidades e que consolidam uma tendência de queda nessa modalidade de crime no Paraná (ver quadro abaixo).
O mesmo ocorreu com municípios na faixa de fronteira, como Cascavel (-25,7%) e Foz do Iguaçu (-29,4%), onde o combate à criminalidade tem suas particularidades pela proximidade com países grandes produtores de drogas. Entre as ações desencadeadas na região, o Governo do Paraná implantou o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), com policiais que receberam capacitação específica para combater os crimes mais frequentes na área.
Ainda na fronteira, a Segurança Pública do Paraná organiza o Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que reúne periodicamente forças de segurança municipais, estaduais e nacionais para discutir e colocar em prática ações para reduzir a violência e garantir tranquilidade à população.
No outro extremo do Estado, a cidade de Londrina teve diminuição de 32,3% no índice de homicídios dolosos (com intenção de matar). Esses resultados levaram o prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, a encaminhar um ofício à Secretaria da Segurança Pública, no início deste ano, com elogios ao trabalho realizado. “Queremos nesta oportunidade parabenizá-lo e, por extensão, ao Governo do Estado, pela atuação e pelas ações desenvolvidas em Londrina visando a reduzir os números críticos da violência, expressos nos índices recentemente divulgados”, diz trecho do documento, direcionado ao secretário da Segurança Pública, Cid Vasques.
As maiores e principais cidades do Paraná tiveram uma queda acentuada no número de assassinatos durante o ano de 2013. O número de assassinatos caiu de 3.276 em 2010 para 2.575 casos no ano passado. O que significa que foram 701 vidas poupadas, a partir do planejamento e do conjunto de ações colocado em prática pela Secretaria Estadual da Segurança Pública nos últimos três anos. A redução alcançada na capital é de 29,3% e na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), 27,1%.

PRIORIDADE – O secretário Vasques analisa que houve uma grande mudança nas políticas de segurança pública implementadas pela atual gestão do Governo do Paraná. “A situação enfrentada no Paraná há quatro anos, na área da segurança pública, era caótica. O total de assassinatos registrados no Paraná em 2010 foi extremamente alto: 3.276. Esse foi um dos motivos que fez com que o governador Beto Richa determinasse prioridade absoluta para a área da Segurança Pública, o que acarretou na redução desses índices”, diz ele.
De acordo com Cid Vasques, os números são uma prova de que o Paraná está no caminho certo. “Ainda temos problemas pontuais e todas as nossas forças estão concentradas em minimizá-los”, completa.
Com os índices relativos a 2013, o Paraná está com uma taxa atual de 23,36 homicídios dolosos a cada 100 mil habitantes, abaixo da média nacional, que é de 24,3. A taxa do Estado, que em 2010 chegou a alcançar o patamar de 30,4, caiu para 28,4 em 2011 e para 28,6% em 2012. “A redução foi obtida mesmo com o aumento da população verificada no período”, salienta Vasques. A meta da Segurança Pública, que consta no Plano Plurianual (PPA), é chegar a 2015 com uma taxa de 21,5.

Analise criminal feita pelo Paraná é de alta qualidade - O acompanhamento permanente dos índices de criminalidade do Paraná é feito pela Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança Pública. “O trabalho realizado por nossos técnicos é altamente qualificado e garante que todos os cidadãos possam acompanhar, de forma clara e fácil, os resultados alcançados, a partir das ações desencadeadas pela Segurança Pública”, afirma o secretário Cid Vasques.
A transparência e o compromisso com a divulgação dos índices de criminalidade foram garantidos pelo governador Beto Richa logo no início do governo, em 2011. O trabalho da Cape é divulgado periodicamente, por meio de relatórios criminais que ficam disponíveis no site oficial da Pasta (www.seguranca.pr.gov.br).
Da mesma forma, as estatísticas encaminhadas pela Segurança Pública do Paraná para compor o Anuário Brasileiro de Segurança Pública – que reúne informações de todos os estados – são consideradas de alta qualidade, além de alimentar o sistema nacional de forma adequada.
Outra comprovação da alta qualidade da análise criminal feita pelo Paraná fica na comparação do número de mortes violentas com outras fontes estatísticas (como as do Sistema Único de Saúde – SUS). Os números apresentados pela Segurança Pública do Paraná ficam muito próximos dos números do SUS, conforme demonstra a edição 2013 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O Anuário tem o apoio da Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça.
O secretário Cid Vasques lembra que uma comparação nacional mais precisa fica prejudicada, uma vez que o próprio Anuário Brasileiro ressalta que os dados informados por alguns estados correspondem apenas ao número de ocorrências policiais registradas e não, necessariamente, indicam o número de vítimas envolvidas. Isto é, se uma única ocorrência resultar em seis mortes, por exemplo, o registro informado por alguns estados pode ser apenas um (e não seis homicídios). Já o Paraná, ao contrário, informa o total de pessoas assassinadas, o que demonstra a confiabilidade na divulgação dos dados.
Essa situação decorre da falta de uma padronização nacional para se medir os índices de crimes contra a vida. A recente iniciativa do Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC), seção de estatísticas criminais do Anuário, ainda está em fase de desenvolvimento.
Durante uma das reuniões periódicas do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), no ano passado, Cid Vasques propôs que se discuta a unificação das formas de medir esses crimes.

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