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Comércio paranaense expande vendas e fica acima da média nacional

Paraná - As vendas do comércio varejista apresentaram desempenho positivo de janeiro a novembro do ano passado, em todos os indicadores, conforme demonstra Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (16). Houve aumento em novembro, no acumulado do ano e nos doze meses encerrados em novembro. A economista Ana Silvia Martins Franco, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), explica que a expansão do comércio do Paraná exprime a maior disponibilidade de renda da população. “É fruto especialmente do bom desempenho do agronegócio, junto com o aquecimento do mercado de trabalho regional, que mantem a geração de empregos mais nobres, com maiores rendimentos, em sua grande maioria no interior do Estado”, afirma Ana Silvia. 
Em novembro, o faturamento real (descontada a inflação), na definição ampliada da pesquisa (que contempla, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção) expandiu 9,2% em relação a novembro de 2012. A pesquisa, que contempla, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção, mostra que o desempenho do Estado foi melhor que o do Brasil, que ficou em 5,7% no período.
No mês de novembro, o resultado foi puxado pelo aumento nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (16,6%); eletrodomésticos (15,4%); combustíveis e lubrificantes (13,4%); artigos farmacêuticos e de perfumaria (13,4%); material de construção (13%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11%). 

JANEIRO A NOVEMBRO - No acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2013, o comércio paranaense permaneceu com o melhor desempenho entre os estados do sul e sudeste do País, com avanço de 7% das vendas reais, bastante acima da média nacional que cresceu 3,6%. O bom resultado foi influenciado pela maior comercialização de combustíveis e lubrificantes (11,3%); artigos farmacêuticos e de perfumaria (11,1%); eletrodomésticos (10,3%); artigos de uso pessoal e doméstico (9,5%); livros, jornais, revistas e papelaria (9,3%); material de construção (8,8%); e veículos, motocicletas, partes e peças (7,7%). 

DOZE MESES - No acumulado de doze meses, encerrados em novembro de 2013, as vendas reais do comércio varejista regional mantiveram-se acima da média do país, com acréscimos de 6,1%, ante variação de 3,8% para a média nacional. Foi a segunda melhor performance entre os estados do sul e sudeste do Brasil, atrás apenas do Rio Grande do Sul (6,2%). 
As principais contribuições positivas vieram dos segmentos de artigos farmacêuticos e de perfumaria (10,8%); combustíveis e lubrificantes (10,2%); artigos de uso pessoal e doméstico (10%); livros, jornais, revistas e papelaria (9,4%); eletrodomésticos (9%); material de construção (7%); e veículos, motocicletas, partes e peças (6,6%). 

RESTRITA - Na mensuração restrita (que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção), o volume de vendas no Estado foi superior aos resultados registrados no país, com crescimento de 10% no mês de novembro; 6% no acumulado do ano e 5,7% em doze meses (encerrados em novembro). No Brasil, o faturamento comercial mostrou elevação de 7% no mês; 4,3% no ano e 4,4% em doze meses. 
Para a economista do Ipardes, Ana Silvia, apesar da combinação entre elevação dos juros e inflação alta, que no mês de novembro continuou afetando o comércio de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e o ramo de veículos, motocicletas, partes e peças, os resultados positivos do varejo paranaense devem permanecer no último mês de 2013. 
“Tal perspectiva decorre da combinação entre os efeitos do acréscimo da renda da agropecuária, a política de atração de investimentos e de valorização do setor produtivo, por conta do Programa Paraná Competitivo, e os impactos das obras de infraestrutura realizadas pelo governo estadual, além da interferência sazonal do movimento associado às festas de final de ano, especialmente com o uso do décimo terceiro salário por parte dos trabalhadores”, explica a economista do Ipardes.

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