Enquanto os órgãos públicos vem procurando se adequar às Legislações Ambientais vigentes, uma parcela da comunidade novaesperancense infelizmente persiste em andar na contramão . Além da poeira e das condições pouco favoráveis das estradas vicinais, quem mora, trabalha ou freqüenta o meio rural está tendo que conviver também com o lixo. Os acostamentos estão sendo transformados em depósitos de todo o tipo de material inservível. É possível encontrar de entulhos a móveis e eletrodomésticos velhos. Um exemplo claro disso, é visível às margens das estradas municipais, onde grande quantidade de lixo está sendo depositada há anos de maneira totalmente irregular.
Esta semana a reportagem esteve em algumas estradas vicinais e verificou que a prática de descartar o lixo em vias públicas infelizmente é exercida com freqüência. São entulhos e mais entulhos simplesmente lançados nas margens das estradas e também em diversos terrenos baldios, mostras de que quem os descartou está pouco se importando com o meio ambiente e conseqüentemente com os outros.
Sujões
O deplorável hábito de jogar lixo às margens de estradas e em terrenos baldios acontece em vários locais no município, basta que alguém inicie para que em pouco tempo o volume de lixo e entulho aumente cada vez mais. Na grande maioria das vezes não são as pessoas do local que jogam, mas principalmente outros, vindos de outros lugares e que tentam encontrar um “jeitinho” prático de se livrar do lixo sem ter que arcar com suas responsabilidades ambientais. Podemos ser no que se refere a nossa conduta em relação ao meio ambiente, agentes preservacionistas ou o seu inverso, agentes destrutivos. Esta segunda opção é o que esses “porcalhões” optaram por ser.
Além de causar péssimo aspecto, mau cheiro e atrair vetores de doenças, jogar lixo em terrenos baldios, em margens de estradas e rodovias, ou mesmo em cursos d’água é crime ambiental (lei 9.605/1998) estando sujeito à multa e/ou detenção.
Jogar lixo urbano, sucatas e até galhos e entulhos às margens das rodovias pode acarretar em multa e até responsabilização criminal do autor, com enquadramento na legislação ambiental. Muitos acabam jogando até mesmo animais mortos. Como resultado, a decomposição orgânica destes animais acaba indo parar no lençol freático ou escorrendo para lagos e ribeirões. A maior dificuldade é identificar os “sujões”. Quase sempre essas pessoas que jogam o lixo se escondem na cortina da obscuridade, característica comum entre os anônimos covardes. Está em nossas mãos a tarefa de construirmos e preservarmos a nossa morada coletiva. A casa é nossa, das atuais e das gerações vindouras. Cada um deve assumir e adotar comportamentos responsáveis, de zelo, cuidado e amor com o planeta!
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