De Elio Gaspari, O Globo:
Política - Nas últimas semanas o comissariado petista lançou duas pontes para o futuro. A primeira veio de Tarso Genro (foto). Num artigo intitulado “Uma perspectiva de esquerda para o quinto lugar”, defendeu uma ofensiva política para colocar o Brasil no seu devido lugar, admitindo que em 2023 ele se torne a quinta economia do mundo.
Com uma mistureba da China de Deng Xiaoping com a reforma econômica leninista de 1921, o comissário propõe um “levantar âncoras” com “uma nova Assembleia Nacional Constituinte” amparada na voz das ruas, “sem aceitar a manipulação dos cronistas do neoliberalismo amparados na grande mídia”.
É um caminho essencialmente político: muda-se a ordem constitucional e faz-se o que é preciso. Desde a chegada de Tarso Genro ao mundo, em 1947, o Brasil já foi regido por duas constituições saídas da vontade popular. Nenhuma das duas resolveu o problema dos presídios gaúchos. Muito menos os 18 governadores do estado que governa. (Dois deles vieram do PT.)
A outra ponte foi lançada pelo secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Ele admite que os progressos sociais dos últimos dez anos mostraram-se “insuficientes”. O país quer “serviços de qualidade”. Educação de qualidade, saúde de qualidade, polícia de qualidade.
As duas propostas parecem complementares, mas são divergentes e refletem a ansiedade da nação petista. Não há garantia de que, com a Constituição de Tarso Genro, consiga-se o que as outras não conseguiram. (Noves fora outras duas, dos generais.)
Política - Nas últimas semanas o comissariado petista lançou duas pontes para o futuro. A primeira veio de Tarso Genro (foto). Num artigo intitulado “Uma perspectiva de esquerda para o quinto lugar”, defendeu uma ofensiva política para colocar o Brasil no seu devido lugar, admitindo que em 2023 ele se torne a quinta economia do mundo.
Com uma mistureba da China de Deng Xiaoping com a reforma econômica leninista de 1921, o comissário propõe um “levantar âncoras” com “uma nova Assembleia Nacional Constituinte” amparada na voz das ruas, “sem aceitar a manipulação dos cronistas do neoliberalismo amparados na grande mídia”.
É um caminho essencialmente político: muda-se a ordem constitucional e faz-se o que é preciso. Desde a chegada de Tarso Genro ao mundo, em 1947, o Brasil já foi regido por duas constituições saídas da vontade popular. Nenhuma das duas resolveu o problema dos presídios gaúchos. Muito menos os 18 governadores do estado que governa. (Dois deles vieram do PT.)
A outra ponte foi lançada pelo secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Ele admite que os progressos sociais dos últimos dez anos mostraram-se “insuficientes”. O país quer “serviços de qualidade”. Educação de qualidade, saúde de qualidade, polícia de qualidade.
As duas propostas parecem complementares, mas são divergentes e refletem a ansiedade da nação petista. Não há garantia de que, com a Constituição de Tarso Genro, consiga-se o que as outras não conseguiram. (Noves fora outras duas, dos generais.)
Comentários
Postar um comentário