Segurança - Policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) prenderam, na última quarta-feira (19), um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa oriunda do Estado de São Paulo que age em presídios de todo o país.
Maurício da Cruz, 31 anos, conhecido como "Wolverine", foi capturado no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. "Ele levava no carro um rádio HT na frequência da polícia e anotações do PCC. Fomos até sua casa em Campo Largo e lá encontramos também uma espingarda calibre 12", contou o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura.
Ainda de acordo com o delegado, Cruz confessou em depoimento ser um dos líderes da facção no Paraná. Ele já vinha sendo monitorado pelo Cope há algum tempo, até que nesta quarta os policiais conseguiram identificá-lo e prendê-lo. "Durante a abordagem em Santa Felicidade, também prendemos Rafael Antônio dos Santos, 27 anos, o 'Avatar', também membro do PCC", contou Cartaxo.
"Avatar" estava com um veículo roubado e com sinais de identificação adulterados. No carro também foram encontradas anotações com informações sobre o PCC. "Ele era foragido da Justiça, por isso quando foi abordado apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa", destacou o delegado.
Ambos os presos foram autuados por participação em organização criminosa. "Wolverine" também foi autuado por posse ilegal de arma de fogo. "Avatar" foi autuado por uso de documento falso, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
Fichas sujas - Santos era foragido da Justiça por ter sido preso em 2009 pelo crime de tráfico de entorpecentes, e Cruz tem ficha criminal mais extensa. Em 2009, foi preso por porte ilegal de arma de fogo. No mesmo ano, voltou a ser preso por uso de documento falso e falsificação de documentos. Em 2013, foi cumprido contra ele um mandado de prisão por ele estar evadido do sistema prisional. "Em outubro do ano passado, nós o havíamos prendido aqui no Cope por participação em organização criminosa", contou Cartaxo.
Mesmo tendo sido preso em outubro, Cruz ganhou as ruas novamente no mês de novembro de 2014. Ele foi solto por excesso de prazo, já que o Ministério Público não ofereceu denúncia contra ele ao Poder Judiciário.
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