Cinco dias após o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lava Jato, o juiz Sergio Moro fixou prazos para as alegações finais da ação referente ao tríplex do Guarujá (SP), de suposta propriedade do petista. Como o juiz paranaense costuma dar agilidade às sentenças, a decisão final é esperada para o fim de junho – depois do dia 20.
Segundo reportagem do Estadão, Moro negou também à defesa de Lula e ao Ministério Público Federal (MPF) ouvir mais testemunhas na ação penal do caso. O jornal afirma que a Procuradoria da República deve entregar suas considerações até 2 de junho, a Petrobrás, assistente da acusação, até 6 de junho, e a defesa, até 20 de junho.
A defesa de Lula havia pedido o depoimento da arquiteta da OAS Jessica Monteiro Malzone, mas Moro negou a solicitação alegando “não reputar a prova relevante”. Na decisão, o juiz afirmou que Lula “se defende contra fatos objetivos”.
Lula é acusado de ter recebido R$ 3,7 milhões em propina por contratos firmados entre a OAS e a Petrobras. Segundo o Ministério Público Federal, os valores foram repassados ao petista por meio da reforma do tríplex do Guarujá. Além do processo do apartamento, Lula é réu em outras quatro ações da Lava Jato.
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