Segundo o The Telegraph, Charb, apelido de Charbonnier, contava com proteção policial há anos, pois era alvo de ameaças desde os idos de 2007, quando o Charlie Hebdo republicou as charges de Maomé produzidas por um cartunista dinamarquês. Em 2011, o jornal já havia sido alvo de outro atentado, mas que não deixou vítimas.
Lista - A lista de procurados foi publicada pelo Al Qaeda em 2013 numa revista chamada Inspire e que é usada pelo grupo como uma ferramenta de propaganda de suas atividades. Charb, contudo, não era o único a ser acusado pelos extremistas de ter cometido crimes contra o Islã.
Entre os nomes que constavam na relação, revelou a reportagem do The Wire da época, estavam ainda Ayaan Hirsi Ali, uma ativista somali que luta contra a mutilação genital feminina, uma prática comum entre algumas tribos em países muçulmanos, apesar de proibida em muitos deles.
Além de Ayann, o escritor britânico Salman Rushdie e o cartunista dinamarquês Kurt Westergaard também constavam na lista. Westergaard fez parte da equipe de uma publicação da Dinamarca que fez as charges de Maomé mais tarde foram reproduzidas pelo Charlie Hebdo.
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