Paraná - Uma megaoperação envolvendo policiais civis e militares de Maringá, Apucarana e Londrina culminou com o desmantelamento de uma perigosa quadrilha de ladrões de caixas eletrônicos responsável por uma série de ataques a bancos nas regiões norte e noroeste do estado. Após uma intensa troca de tiros, que iniciou em Munhoz de Melo e se estendeu até a zona rural de Sabáudia,- um assaltante foi morto e três presos, um deles – apontado como líder da quadrilha e integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), de Londrina - ferido a tiro.
A operação policial começou a ser organizada há mais de uma semana, depois de o setor de inteligência da Polícia Civil de Apucarana, descobrir que uma quadrilha radicada em Londrina planejava explodir caixas eletrônicos na cidade de Munhoz de Melo – a 45 km de Maringá. Alertado da situação, o Serviço Reservado da Polícia Militar de Londrina repassou a informação ao 4 º Batalhão de Polícia Militar (BPM), de Maringá, que, durante a madrugada desta terça-feira (20), deslocou a várias equipes para Munhoz de Melo.
A informação do ataque acabou se confirmando por volta das 4 horas, depois de quatro homens fortemente armados invadirem a agência do Bradesco, no centro de Munhoz de Melo, e explodirem dois caixas eletrônicos com uso de dinamite. No entanto, antes de os bandidos recolherem as gavetas de dinheiro, a PM entrou em cena e deu voz de prisão à quadrilha, que reagiu atirando e fugiu em um veículo HB-20. Deixado para trás, Gilberto do Espírito Santo, 36 anos, foi preso pelo Serviço Reservado.
Os outros integrantes da quadrilha abandonaram o veículo na zona rural de Sabáudia (36 km de Munhoz de Melo) e tentaram fuga por uma mata. Um deles, Edson Souza Khul, 34 anos, que seria líder da quadrilha, foi preso pela Polícia Civil de Maringá escondido em um loteamento. Ele estava baleado no braço esquerdo. Com apoio do Grupamento Aeropolicial e Resgate (Graer), de Londrina, outros dois integrantes foram localizados horas depois. Em uma nova troca de tiros um deles foi morto e outro, identificado como Gustavo Vitor Errerias, 21 anos, preso.
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