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Horário de verão promove economia, mas usuário precisa colaborar

A 43ª edição do horário de verão brasileiro começa neste final de semana: à zero hora de domingo será necessário adiantar os relógios em uma hora. A medida é adotada em dez estados e no Distrito Federal, com o objetivo de contribuir para a redução dos níveis máximos de demanda no sistema elétrico nacional. Com a alteração, que vale até 18 de fevereiro de 2018, a Copel espera conseguir um alívio da ordem de 4,5% no consumo simultâneo de energia elétrica, na faixa das 18h às 21h. 
Curitiba, 14/10/2017.
Foto: Arquivo ANPr

A 43ª edição do horário de verão brasileiro começa neste final de semana: à zero hora de domingo será necessário adiantar os relógios em uma hora. A medida é adotada em dez estados e no Distrito Federal, com o objetivo de contribuir para a redução dos níveis máximos de demanda no sistema elétrico nacional. Com a alteração, que vale até 18 de fevereiro de 2018, a Copel espera conseguir um alívio da ordem de 4,5% no consumo simultâneo de energia elétrica, na faixa das 18h às 21h. 
Além do Paraná, o horário de verão vale para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, que terão um domingo com 23 horas de duração, o que será compensado ao final das 18 semanas em que o ajuste de horário fica em vigor.
Aproveitando os dias mais longos do verão nas regiões distantes da Linha do Equador, o adiantamento do relógio permite antecipar as rotinas das pessoas e das empresas, descolando os horários de maior consumo de energia do horário de acionamento automático das lâmpadas nas ruas. Esta distribuição proporciona uma maior flexibilidade para a operação de instalações como usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão no fim da tarde, quando o expediente comercial e na indústria coincidem com a ativação da iluminação pública.

ECONOMIA - Portanto, embora seja verificada uma pequena redução no consumo da energia – estimada em 0,5%, equivalente apenas à redução na utilização de lâmpadas no início da noite -, a diluição do pico de consumo no fim da tarde contribui para evitar que as tarifas fiquem mais caras, já que previnem sobrecargas no sistema elétrico e o consequente acionamento de usinas térmicas.
Ainda assim, um controle maior sobre a conta de luz e até a redução no consumo são ações possíveis, mesmo nos meses de maior calor. “Para tanto, é preciso adotar novos hábitos, como aproveitar melhor a iluminação natural e, principalmente, utilizar o aparelho de ar condicionado de maneira eficiente”, afirma o gerente de Operação do Sistema da Copel, Nelson Antônio Cuquel. Entre os cuidados a serem tomados, estão a limpeza regular dos filtros, a manutenção das portas fechadas no ambiente e o controle das horas de uso. Segundo o gerente, medidas simples como estas são importantes não só para evitar surpresas na conta de luz, mas também contribuem para a demanda do sistema entre as 14 e as 17 horas, período sobre o qual o horário de verão não tem efeito.

Comentários

  1. Sou contra esse horário de verão. Não vejo nenhuma melhora. E a economia é tão pequena que não faz nem diferença...

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