Paraná - O líder da base de apoio ao governo na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), o secretário de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes e os representantes dos sindicatos dos docentes das sete universidades estaduais firmaram nesta terça-feira (10) um termo de compromisso que pode pôr fim à greve de professores e servidores do ensino superior no Estado. No encontro, os sindicatos representativos dos professores se comprometem a convocar assembleias para discutir a suspensão da greve.
No documento, a liderança do governo assegurou a revogação imediata do decreto estadual nº 546/2015, garantiu que o pagamento do terço de férias dos professores e servidores das universidades será pago em parcela única ao final do mês de março e comprometeu-se a estabelecer, em conjunto com o governo, um calendário e uma mesa de discussão, nos próximos 60 dias, para debater temas específicos da categoria.
“Como já havíamos feito com a APP-Sindicato, assumimos com os representantes dos docentes vários compromissos. Considero que todas as reivindicações foram atendidas. Fizemos uma reunião muito produtiva, em que pudemos esclarecer várias dúvidas, especialmente em relação à ParanaPrevidência O decreto nº 546/2015, rejeitado pelos docentes, já foi revogado”, disse Romanelli.
Segundo o secretário João Carlos Gomes, a mediação de Romanelli foi importante para que se chegasse a um consenso. “Creio que estão estabelecidas as medidas para pôr fim à greve. De nossa parte, estamos abertos ao diálogo e nos próximos 60 dias vão estabelecer um calendário e uma mesa de discussão, para discussão com os representantes das universidades estaduais sobre assuntos específicos e de interesse mútuo”, afirmou,
Para o professor Antônio Bosi, do comando de greve da Unioeste, houve grande avanço nas negociações com o governo. “ Em princípio, o compromisso firmado com a mediação do deputado Romanelli atende a pauta que motivou a greve. Vamos convocar assembleias para discutir o fim da paralisação. Além disso, o líder do governo endossou a agenda positiva com assuntos importantes para os docentes que começa a ser discutida em 60 dias, que não constava da pauta”, disse.
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