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Enquanto Câmara tenta salva Temer, mercado prevê Lula x Bolsonaro

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A segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) será lida no plenário da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (25). Apesar de ser uma denúncia conjunta de formação de quadrilha em que estão ligados presidente da República e dois ministros, Eliseu Padilha e Moreira Franco, existe uma parte da base aliada que defende desmembrar o caso e separar as acusações.
A discussão é que não se pode colocar "no mesmo patamar" ministros e o presidente da República, além de não se poder garantir que todos tiveram as mesmas atitudes criminosas. Fausto Pinato (PP-SP) é um dos aliados de Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça, órgão onde irá se decidir se desmembra ou não a denúncia.
Segundo o deputado, a questão de fatiar a denúncia trata-se de uma "segurança jurídica".
A oposição deseja que a denúncia seja fatiada. Segundo o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), as consequências para uma eventual condenação são distintas para um presidente da República e para ministros. No caso do chefe do Executivo, ele seria afastado imediatamente; já os ministros ainda não existe uma previsão na Constituição.
Apesar do desejo da oposição e de parte da base, é provável que haja uma apreciação conjunta, seguindo o que o Planalto deseja. Pelo menos foi isso que informou o repórter do G1 e da GloboNews, Gerson Camarotti. Segundo ele, em reunião no Palácio do Jaburu neste domingo (24), foi recebida com festa a sinalização de que não vai haver um fatiamento por parte da Câmara dos Deputados.
O Planalto avalia que caso a denúncia seja fatiada, seria preciso um trabalho dobrado para conseguir salvar tanto Temer como os ministros. Isso abriria brecha para um maior desgaste com a base aliada.
Reunião
No encontro de domingo à noite, estiveram presentes os denunciados Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco, o chefe da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, os líderes do governo no Senado, Câmara e Congresso, respectivamente, senador Romero Jucá, deputado Aguinaldo Ribeiro e deputado André Moura.
Também foi comemorada a garantia de uma boa relação entre Michel Temer e Rodrigo Maia. O chefe do Planalto compartilhou com os aliados que "está tudo bem" agora e que não há com o que se preocupar.
O calendário do governo determinou que quer agilizar a análise e deseja que a votação em plenário ocorra até o dia 19 de outubro. O objetivo é estancar o mais rápido possível o sangramento.

Prévia para 2018
Enquanto o governo de Michel Temer sangra, estagna e tenta sobreviver, o mercado já imagina o futuro.
O ex-presidente Lula e o deputado Jair Bolsonaro lideram as pesquisas presidenciais para as eleições de 2018. Com essa expectativa, o mercado financeiro já começa a sofrer de antemão com os possíveis candidatos.
Segundo o analista financeiro Bret Rosen, em artigo para a revista "Americas Quarterly", Lula e Bolsonaro são vistos pelo mercado como fatores de risco. Rose afirma que ambos estão em lados completamente opostos no espectro ideológico, porém, seriam riscos grandes de não ocorrerem reformas na economia do Brasil que o mercado almeja.
O analista afirma que uma possível eleição de Lula ou Bolsonaro geraria uma reação semelhante do mercado. As opções econômicas de Lula já são conhecidas, então uma reforma econômica no País estaria descartada. Já Bolsonaro é uma completa incógnita. O extremista de direita nunca apresentou absolutamente nenhuma plataforma econômica em suas "propostas". Além disso, Rosen afirma que o Brasil nunca foi governado por um "populista de direita", então é difícil de se prever o que esperar, tanto de um possível governo como de sua receptividade perante o povo.

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