Presidente dos EUA enfatiza que a entidade não produz resultados compatíveis com recursos que recebe
Donald Trump chegou e já atacou. Em sua estreia diante da ONU, na antessala que recebe a partir desta terça-feira a 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente norte-americano criticou sem compaixão a organização multilateral. Na reunião que presidiu, dedicada a melhorar a eficiência das Nações Unidas, o republicano defendeu que o trabalho da ONU “se concentre mais nas pessoas”, para atingir seu "grade potencial". Consciente, porém, do papel chave que a ONU desempenha nos planos da EUA em pressionar a Coreia do Norte, Trump tentou se apresentar como mais que um líder, mas como um empresário cansado do desperdício, preocupado em centrar-se nos resultados, não nos procedimentos. Aumentando assim a expectativa do mundo pelo primeiro discurso de Trump no evento que reúne líderes de 193 países.
Os Estados Unidos são os principais contribuintes da ONU. Donald Trump ameaçou submeter o orçamento da instituição a sérios cortes, que começam a tomar forma com uma primeira redução de 600 milhões de dólares (1,9 bilhão de reais) nos recursos para as missões de paz. Em sua intervenção o presidente reconheceu que o órgão está fundado sobre os “princípios nobres” da paz, da segurança e do desenvolvimento.
Consciente, porém, do papel chave que a ONU desempenha nos planos da EUA em pressionar a Coreia do Norte, Trump tentou se apresentar como mais que um líder, mas como um empresário cansado do desperdício. Trump considera que a ONU não está alcançando seu pleno potencial por culpa da burocracia e da má gestão. “Não vemos resultados compatíveis com seus investimentos”, lamentou, por isso considerou que a entidade tem de dar passos rápidos para “ganhar a confiança das pessoas”. “Precisa centrar-se nos resultados mais do que nos procedimentos”, reiterou.
Leia Completo: El País
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